terça-feira, maio 18, 2004

incompreensão do "nós" por excesso de "eu"

Written as FREUD

É-me muito difícil aceitar o excesso de "eu" nos matrimónios actuais. Não tanto que isso seja uma barreira nas relações até pq o "eu" masculino sempre abundou na modernidade, um "eu" inferiorizado em relação À mãe, A irmã, ao primeiro amor e depois um eu que tenta, através de parceiras mais novas ou mais inexperientes e n através de uma verdadeira construção de vida, ganhar a sua supremacia nas relações amorosas. Tomemos um caso típico em que a mãe dele se mete na relação. E digo a mãe dele pq ela já cortou com a família todos os laços da adoelscÊncia e n se deixa influenciar pela família. Ele é q parece ter, hoje em dia, mais e mais laços neo-natais com a mãe, laços estranhos e dependÊncia que muitas vezes n eram notados antes do matrimónio. Ora neste caso a tendência dele é asusmir que ela fará os sacrifícios de tempo pra satisfazer a mãe dele, pq ele também faria pela mãe dela os mesmos sacrifícios. Mas o que ele n percebe é que ela n tem essas necessidades, precisamente pq ela já cortou coma família esses laços e oprtanto cria-se uam situação de desiquilíbrio constante, em que ele recorre a ela mas ela n precisa de recorrer dele. Mas lá está, o tal excesso de "eu" na relalção torna-o onsensível pra essa agressão ao "nós", essa invasão que ele está a fazer do espaço comum por uma necessidade uni-lateral. ISto sobressai tb ao nível da harmonia social e relacionamento com outros casais. Ele precisa do grupo de amigos, de estar com eles, de uma práctica desportiva. Ela satisfaz-se em falar ao tele e muito raramente passar um pouco da tarde com as amigas. Ora como a atividade dele implica horários e rotinas ( inscrições, marcações) ele acha q é normal ela abdicar das actividades dela em função dele, pq ela "só" ia estar com as amigas. Percebem o dilema? muito interessante, muito pertinente, muito grave e muito actual...


Abraços filosóficos mas prácticos ( que dessintonia deliciosa)