terça-feira, maio 18, 2004

A crise n é pra todos ( as minhas joias tb não). Comprem nacional...

Writen as PIMPO


Tava aqui a meditar, coisa q faço amiúde, (ser chulo é ser comtemplativo, que o material das miúdas n é pra estragar) e ocorreu-me esta questão muito práctica: os meus irmãos acham-me conservador. Talvez pela minha fonte de gajedo ser quase ilimitada ( dando-me ao luxo de rejeitar miúdas que depois vão à final de programas de escolher misses) n aceito com facilidade mulherio estranja. E enquanto os meus amigos se amonoam nas gares de Chegada pra receber as suas "sobrinhas" e "primas" eu quando muito passo pelo Colégio Luso-Franciu e deixo uma garina entrar. E mesmo aí é só pra conversar. N pensem que desdenho as brasileiras, com o seu traseiro proeminente, e muito menos as esguias e siliconadas romenas e moldavas. N faço vista grossa ás Africanas de proveniência vária... mas n sei... n é o meu mundo, n sou um multiculturalista. Gosto de ouvir uma mulher gemer em português, gosto de saber que tenho uma relaçõa mais que puramente comercial ocm as minhas meninas, gosto de saber q com o meu dinheiro vão tirar o curso, viajar, ganhar independÊncia financeira... enfim. Acredito mesmo que somos algo de bom na sociedade. Nunca tive um caso de espancamento de uma das minhas meninas por parte dos clientes, isto implica muita selectividade a montante do encontro e muito cuidado com o momento que deixa os homens mais agressivos: o pagamento. Ora o pagamento comigo é sempre feito a mim ou representante meu. Só depois o homem entra em contacto com a menina. Os pormenores são discutidos com o assistente, um jovem gay adorável e portanto o cliente n fica com a ideia de q vai estar com uma vaca depois de tar a discutir como e quanto ao telefone com ela. Pra todos os efeitos, eles até podem falar o encontro todo e apenas jantar, como acontece cada vez mais, à medida que forneço miúdas cada vez mais sofisticadas e cultas. Mesmo a pagar, os homens parecem tímidos face a uma mulher inteligente. Ora este reforço da personalidade da menina e esta sublimação da satisfação do cliente faz com que se crie uma relação tudo menos inferior. O cliente apenas sabe que se tentar ter sexo esse n lhe será negado, e depois de conhecer a menina isso sabe-lhe a pouco. Tive mesmo recentemente o caso de enviar uma menina pró Japão, onde se tornou Gheisha tradicional de um executivo de uma empresa multi-nacional. O mais estranho é q o tipo ainda n a montou, simplesmente passaram tempos infinitos a falar de arte, ele já lhe oferece pinturas da Paula Rego e nada de sexo. Pq no fundo no fundo, a crise é só prós segmentos onde os clientes estão dependentes de um salário, que por maior q seja será sempre dividido por uma pensão de alimentos pra uma ou duas mulheres e uma ostentação de escalão social superior...