terça-feira, maio 25, 2004

Mentir é feio... n é?

Written as FREUD


Muitas vezes temos a noção clara e distinta de que nos estão a mentir no consultório. A mentira é, segundo vários compêncdios " a forma de pela palavra adquarmos os nossos desejos ás nossas possibilidades". Estas possibilidadesp ontem ser afectivas, emocionais, económicas, académicas, espirituais. Há muitos campos em que se pode mentir, muitas situações em que se pode fazer farsa. Num mundo cada vez mais pululado por pessoas solitárias, e dado que " Se pode enganar um todo o tempo", surgem cada vez mais mentirosos patológicos e cada vez mais vítimas de mentirosos patológicos. Estavamà espera das aspas nas vítimas n estavam? Mas n, ocnsidero-as mesmo vítimas. Por mais expectativas a pessoa enganada tenha isso n a iliba de ter pressionado o mentiroso a ultrapassar essa barreira que nele é facilmente permeável. Mentir parece ser a evolução natural do jogo que fazemos com os nossos medos, que é arranjar motivos lógicos pra n os sentirmos, e portanto n termos assim necessidade de os expressarmos. A mentira altera o problema do medo e da falha para a questão da plausibilidade do suporte. Ao dar suporte À falha a mentira extirpa completamente o medo que dela advém. Muito poucos pacientes tÊm noção que as suas mentiras puderam ou até poderiam, teriam força suficiente, para por si magoarem alguém. Mesmo que uma grande parte daquilo que se fez numa fase de um relacionamento, mesmo que uma grande parte daquilo que se disse num casamento, mesmo que uma quase totalidade de atitudes tidas num conjunto de situações sejam completamente falsas quem mente recusa-se a ter qq responsabilidade sobre a mentira expressa. Ou seja, a patologia hoje vai mais longe, pois já n se trata da desresponsabilização por uma mentira numa relação mas por um grande e grave conjunto de mentiras são abnegados pela pessoa que mente como motivo. E o último reduto do mentiroso foi transformado do " eu n queria fazer mal a ninguém" para o muito mais infantil e desresponsabilizante " eu n queria que ninguém me fizesse mal". Mentir já n é retido, como até hoje se fazia, na nossa mente como acto de confusão na fase cognitiva-infantil. Hoje em dia a função "mentir" vai muito mais atrás, penetranto nos confins do berço. Estas questões da muito maior regressabilidade ou retornabilidade ( traduzidas pobremente é certo, mas ainda n houve nenhum posto contra ; ) ) da mentira são muito curiosas, pois o mentiroso parece ser muito mais vezes uma pessoa retentora e portanto precisa de um upgrade virtual excretor que de forma nenhuma corresponde À sua realidade. Ora isto faz-nos pensar que na sociedade de hoje, em grande parte devido À liberdade auto-educativa q é dada À criança, em que os pais, a escola e a família em geral são menus onde ela toma refeições muito mais do que encubadoras onde ela aceita passivamente códigos completos e estruturados. Ou seja, ela consegue manter das fases posteriores elementos muito mais conscientes e cognitivos pq conseguiu evitar as rupturas violentas perdidas na transformação do rearranjo do seu neo-cortex. Mentira é evolução???

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