sábado, julho 03, 2004

Orgazmo... a ignorância n mata, mas tira piada ao sexo

Written as FREUD


Hoje vou falar de orgasmo feminino. A questão estava a pairar no último posto e decidi fazer uma exposição completa relativamente a ele. Em primeiro lugar o que salta À vista é que o orgasmo feminino está presente em qualquer banca de jornais, em revisas femininas. A sua omnipresença nestas revistas só é comparável à debilidade dos argumentos e técnicas exibidos nelas. Além disso multiplicam-se livros com instruções mais ou menos precisas de como fazer com que a mulher obtenha um orgasmo, ou vários, ou o tenha mais rapidamente, ou com mais intensidade. Pró terapeuta esta questão não é tão colorida, não posso ser tão optimista e, tal como nessas revistas e aí sim estámos no mesmo barco, não posso demonstrar nada a ningúem, posso apenas limitar-me a dar umas tips...
Assim, esqueçam tudo o que ouviram por favor, porque só vou falar disto uma vez loooooooooool
Um orgasmo é uma alteração da carga do campo microelectrico do cérebro. Normalmente está em 170 micro-joules e no período de orgasmo passa pra cima dos 300. Se após o fim de um orgasmo a carga não cair abaixo dos 250 está-se na “zona de tiro” que é a zona onde provavelmente ao continuar com o estímulo se vai provocar um novo orgasmo. Se cair abaixo dessa carga pot falta de estímulo ou por corte do próprio cérebro então terá de haver uma estabilização abaixo dos 200 pra se re-iniciar o processo de estímulo até novo orgasmo. Mas claro, a simples e básica explicação de um orgasmo não tem a excitação e o sucesso de tantas outras explicações mais coloridas como as que nos são apresentadas em revistas femininas.
Quanto ao número de orgasmos por estímulo existem dois tipos de mulheres. As que cortam após o orgasmo e chja continuação do estímulo provoca dor e as que ficam na zona de tiro e obtêm outro orgasmo. Quanto a de orgasmos quanto a localizações das fontes de estímulo temos duas mais uma. Clítoris ao longo da sua extenção externa e interna directamente sob a pele, interior da vagina com predominância da base do útero e pregas vaginais das paredes de topo ( topo se a mulher estiver virada pra cima claro e CORPO TODO. Dado que o orgasmo é um fenómeno electrico e não químico nem emocional ( ao contrário de toda a ignorante mulher que anda À espera de ser amada pra ter um orgasmo a sério) qualquer zona do corpo, estimulada na frequência certa pode provocar-lhe o orgasmos desde que tenha a sensibilidade certa, que será na casa dos 200 micro-joules por pressão de 5kgs por cm quadrado.
E posições? E tempo? E sítios onde friccionar e lamber? Pois... isso é pouco importante e só a má-fé pode permitir que ao fim de 30.000 anos de convivência como homens e mulheres modernas alguém possa ficar rico com um livro de como fazer sexo. Má-fé porque os homens já deviam ter aprendido e as mulheres já o deviam exigir há muito mas enfim, se não fosse assim eu não teria pacientes e portanto não me vou queixar muito ; )
Obstáculos ao orgasmo feminino? Primeiro e fundamental: o tempo que o homem aguenta o acto sexual a ritmos elevados. Pra atingir o orgasmo a mulher precisa de ritmos elevados, que provoquem a fricção equivalente ao estímulo electrico essencial pra provocar no cérebro a tal desordem no campo micro-electrico. 90% dos homens portugueses não aguentam sexo a ritmos elevados, em grande parte devido À sua completa ignorância sobre os mecanismos elevatórios do seu próprio membro. Não conseguem controlar a parte do cérebro que dá o comando prá ejaculação, não conseguem controlar a erecção pra níveis longe da ejaculação, não conseguem escolher posições que não lhes obriguem a uma sobre necessidade de pressão sanguinea nas pernas... enfim...
Em segundo vem a completa falta de capacidade prá mulher em exigir ao homem um desempenho que a mão dela tem quando ela se masturba. Sendo assim, o homem acaba por interiorizar que, há falta de queixar da mulher, o seu desempenho ejaculatório precoce é aceitável e portanto, como todas nós sabemos como eles se gostam de acomodar, ACOMODAM-SE!!!
Em terceiro vem a completa desonestidade das mulheres em relação ao sexo. Usam-no como forma de obter mais-valias na relação e portanto todo o seu interesse como local des-ritualizado pra celebração emocional através do prazer ou obtenção pura d eprazer perde-se entre negociatas face à necessidade dela. É muito raro encontrar uma mulher ocm mais de 30 anos neste país a ter mais que 30% de orgasmos em todos os actos sexuais que practica com o namorado, e quase todas referem que é uma “alegria” ele atingir o orgasmo, pois diferenciam completamente o orgasmo do acto sexual, visto o orgasmo ser “demasiado” íntimo pra eles participarem dele. Nas adolescentes não se passa nada disto, visto os parceiros, normalmente mais velhos, sabendo da volatilidade destas parceiras, esforçam-se pra, através da qualidade do seu sexo mantê-las interessadas.
Esgotando assim a definição e os problemas que se me colocam como terapeuta e como profissional de saúde mental, irei no post seguinte abordar a questão como homem-com-apenas-amigas-como-mulheres, uma posição que me coloca na difícil tarefa de bater fortemente nos homens mesmo sendo um deles e batendo também nas mulheres porque passando muito tempo com elas já tenho o tique de criticá-las porque é o que fazem entre si looooooooooooooooool
Me aguardem... sentados de preferência...