PimPolítico
Writen as PIMPO
Outro dia ouvi uma troca de insultos ao longo de um dia de campanha eleitoral e, numa noite à volta de 50grs de cocaína disparei o assunto entre os meus pares: “ A política diz-vos alguma coisa?”. Vejam bem... não estava a dizer se o extra pago pela discrição por um político pra gozar dos prazeres da carne com uma vaquinha compensava o trabalho que depois dá convencer a menina a não ir aos jornais, incluindo em alguns irmãos dar-lhes porrada violentamente. Referia-me mesmo aos políticos e à forma como eles operam na sociedade. Será que política e chuledo estão ligadas por teias invisíveis? Será que a actividade de arranjar votos prá eleição se compara a um canto de sereia tal como o que nós temos de aplicar na gaja antes de a pôr a render e entregar aos clientes, tal como o político entrega a quem lhe deu o dinheiro prá campanha os favores pretendidos. Aqui há uma questão muito susceptível que tem a ver com realismo que é o facto de a puta saber o que se está a passar. Ela, mesmo sob o convencimento do dinheiro sabe que se trata de um negócio e o chulo vai abarcar grande parte do lucro, mantendo-se a operar muito depois dela partir do seu mundo. O eleitor não tem conhecimento concreto do cliente, não sabe quanto vai receber por acreditar no político e acaba por ser fodido na mesma, mas ao contrário da menina não o sente na pele. Estas questões suscitam-me a antiga reflexão de que nós, os chulos, somos uma casta moral superior e que o nosso interesse está para além das confusões diárias e mundanas dos restantes seres humanas...
Outra questão fundamental é o facto de os políticos sucederem-se e revezarem-se no reinado do putedo eleitoral. Ora um chulo que aceita a vaca de outrém é pra ele ganhar dinheiro na mesma, mas é porque a vaca trabalha bem e merece receber mais. Ou seja, no mundo do putedo há objectivamente melhores e piores chulos. Há aqueles incapazes de fazer mais que 1000€ sem os gastar logo na droga, há os que aparentam nobreza mas trabalham em motéis e foleirada anexa e depois existem os lords que dizem respeito ao gajedo de luxo e habitam pelos corredores dos melhores hotéis do país. Ora a puta sabe à partida que mudando ao longo deste esquema está a entrar em reinos cada vez mais lucrativos e a sua polidez terá de ser aprumada ( é do vosso conhecimento que poucas das minhas meninas são deste tipo e que as arrebanho directamente nos liceus mas falo da classe em geral). Ora com os políticos não existem estas matizes. Políticos diferentes não conduzem o povo a melhorias significativas da sua vida logo o que se pode concluir é que os políticos são chulos de baixo calibre, com boas capacidade pra juntar carne mas muito pouco jeito pra pô-la a render. Assim, e anuncio isto aqui pela primeira vez, os chulos deveriam ser candidatos naturais a cargos políticos. Estámos habituados a gerir orçamentos, lidámos diariamente com diversas dificuldades logísticas, correspondemos aos desejos das nossas meninas e sabemos que muitas das coisas neste mundo não são imediatas e temos de ser esforçados trabalhadores para as alcançar. Algumas medidas emblemáticas seriam por exemplo a redução do imposto automóvel sobre veículos de alta cilindrada, o fim do imposto de sisa sobre grandes propriedades e moradias, a regulamentação da compra e venda de meninas ( pode-se comprar um grande jogador estrangeiro mas não se pode adquirir com garantias legais uma prostituta de luxo estrangeira), a diminuição dos custos das passagens aéreas ( possibilitando assim o envio de meninas de Lisboa pró Porto ou pra Faro sem os brutais custos e demores do transporte automóvel permitindo assim centralizar o serviço de calling). Parecem medidas ego-cêntricas em sem qualquer utilidade pró país em geral mas só de aplicação em relação aos mercadores de bifes de cona mas isso é falso. Imaginem a alegria que um director de uma empresa teria em ver chegar rapidamente e sem demoras a menina que ele pediu pra seu serviço, e ela vir sem o cansaço de 2 horas numa autoestrada. Ou então o bom que seria se um chulo não tivesse que gastar tanto em imposto automóvel pra adquirir os carros que tem na garagem, seria capaz de fazer um reinvestimento muito maior do capital ganho com as princesas.
Outra questão central da política é que o político tem um Programa de Governo. Ora é sabido que mal toma conta da puta-eleitorado a primeira coisa que o político faz é dizer que afinal aquele programa não é válido por gestão gravosa do chulo anterior. Ora aí as duas profissões tocam-se. Sabemos que aquela menina trabalhava no hotel Tal mas metendo-a a fazer serviço aí dizemos que certos comportamentos dela não agradaram ao cliente, ou fazemos um “cliente-bufo”. Alguém que à miníma falta de profisisonalismo da menina se recusa a pagar e depois passamos-lhe um sermão a dizer “ Foi pra isto que te fui buscar ao Tone? É esta merda que eu vou ter de aturar agora todos os dias é?” E pronto... qualquer ideia que a vaca tenha de melhoria pela transferência de poder desvanece-se... Assim o eleitor fica a saber pela boca do político que os clientes estão insatisfeitos ( e de facto estavam porque senão não despachavam do outro chulo que lá estava) e terão que ser feitos re-ajustes pra que o negócio continue a rolar como rolava antes. Claro que o político, tal como o chulo, não tem de se responsabilizar pelo que o outro asno fez, por ter metido a fufy nos hotéis errados e ter-lhe ensinado os modos humanos. Portanto é com o corpo que a vaca vai ter de equilibrar as coisas e nós, bem... nós lá estámos pra dar apoio e pra receber o dinheiro, desde que a necessidade de apoio seja pouca e o dinheiro seja muito. Vejam bem... já um político foi trabalhar pra algum sector da economia pró melhorar? Do tipo, “ os cereais do país são todos comprados no estrangeiro, vamos fazer uma empresa que vai fazer os melhores cereais do mundo e vamos dinamizar esse sector”? CLARO QUE NÃO. Tal como nós Pimpos, os nossos irmãos políticos estão ali pra dar apoio logístico, pra fazer com que as coisas aconteçam sem problemas, equilibrando as necessidades dos clientes com as necessidades das vacas em causa, não somos responsáveis pelo que acontece quando os dois se metem num quarto de hotel.
Algumas diferenças que saltam à vista é o facto de a profissão de político ser muito mais mediática. Eu também se tivesse de comunicar com 9 milhões de damas não podia tar a ligar pró telemóvel de cada uma, mais me valia ir à televisão e dizer “ Pitas, toca a ir trabalhar, cá está o mapa de quecas prá tarde e prá noite e as que estão de sobreaviso pra segundas escolhas.” Mas lá está... o políico é um chulo com falta de confiança e com pouca qualidade. Ele sabe que a vaca não está a ganhar muito com o chuledo dele e tem de estar constantemente a mostrar-lhe as vantagens do seu magistério. Ela não vê o dinheiro por isso é preciso ter projectos, livros brancos, comissões de sábios, grupos de pesquisa, sistemas de avaliação, comissões políticas, comissões parlamentares... enfim... é preciso mostrar que se está a fazer qualquer coisa, porque assim a vaca talvez nem repare que nada está acontecer, não está a ser chulada, se calhar ela presa no seu dia-a-dia nem se apercebe que o chulo lhe vai À carteira e lhe chupa as hipóteses de ter uma melhoria efectiva de vida.
Outra diferença gigantesca é o facto de os políticos se especializarem não pela qualidade d carne mas por regiões geográficas e partilharem as damas uns com os outros. Os chulos do Parlamento mandam nas damas de todo o país, mas estas são proximamente mantidas sob trela pelos chulos locais da Câmara Municipal. O que interessa é que o dinheiro corre e há pra todos, por isso daqui do terraço da suite do Hotel mando um abraço pra esses meus amigos agora envolvidos em campanha de arrebanhamento de pito. Pra todos vós um abraço fraternal...
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