quarta-feira, maio 26, 2004

Vender puta por lebre... dilemas profissionais, limites racionais...

Writen as PIMPO


A questão surge de muito longe a muito longe e n me incomoda de sobremaneira: e se o cliente n considera a menina adequada? Como sabem pq faço questão de vos lembrar em todas as minhas mensagens, sou um profisisonal. N ando para aí de carros vistosos ( e o único ferrari que tenho é cinza escuro), n uso roupas brilhantes, espalhafatosas, óculos que cobrem a cara toda. N me escondo atrás de seguranças, n me junto em grupos torpes de chulos violentos de rua, n me misturo com fornecimento de drogas a hotéis, n dirijo casas rascas de alterne. Sou um apreciador de boas mulheres, de um bom nível de vida e n quero que o meu estatuto venha da degradação de outras pessoas. Ou seja, como chulo profissional sinto-me um contribuinte líquido ( e espermático) da sociedade. Sendo assim, com os meus clientes há uma relação muito mais próxima, pois na minha vizinhança n lhes cheira mal, n lhes cheira a falso rico, a explorador de mulherio, e isso é pra eles tb uma cura em relação a quaisquer sentimento negativos q possam ter em relação a pedirem as meninas... N sou o ser ameaçador que os gerentes de hotel e toda a cadeia proxenetística tem na cabeça, aliás, sou prezado por ser alguém que está sempre disponível pra resolver os mais intrincados problemas de vários foros dos prazeres mais obscuros. Portanto, neste á-vontade de serviços prestados com discrição mas com grande preocupação com o feedback é natural que este fds um gerente de hotel tenha dito com naturalidade " a menina foi um bocado mal-educada pró cliente, tem de ter cuidado, aquele senhor vem cá várias vezes". ISto dito a outro chulo provocaria, no máximo dos máximos, um cuidado preventivo: n mandar a vitelinha práquele palhaço, se n gosta n come e ponto final. Mas é preciso perceber as motivações, pq é q eu ao olhar pró meu rebanho a partir das necessidades apresentadas pelo gerente do hotel ou pelo cliente em directo ( que era este caso, o que o torna mais grave) escolhi alguém que n se alojou como alguém entre a terra e o céu na memória do senhor? COntactei com o cliente, que jé vem de alguma data, e fomos jantar. N falámos do caso em concreto, que a santola tinha um recheio divinal e a sua frescura ocnvidava a manjar rapidamente. Mas esse jantar, essa conversa sobre tudoo e nada por umlado aproixmou-o de mim, ele sentiu que me pode chamar directamente, encontrar-se com a miúda fora do hotel e levá-la pró quarto ( o que tb é uma delícia pra mim, livra-me dos 5 a 10 por cento de que o gerente se açambarca), e eu senti que tinha mesmo o que ele precisava! enfim meus caros... uma profunda meditação sobre uma queixa fundamentada pode abrir sempre novas portas. Neste caso um cliente que ficava sempre frustrado com a sua performance temos um cliente q, podendo exorcizar os seus fetiches com duas meninas tem uma vida sexual satisfatória, e light-glamour-sado-maso é sempre do agrado das meninas pelo domínio que exercem. Mas nem sempre é assim, clientes episódicos n recebem esta atenção, e meninas com queixas de 2 clientes diferentes devem ser moderadas nas suas investidas verbais. Como dizia nos anos 80 Big Geoffrey " Nunca bati nas minhas putas e nunca lhes levantei a voz. Mas quando páro o meu Caddilac na rua dos drogados e lhes abro a porta, o simples inalar daquele aroma fétido é o suficiente pra que elas percebam que por baixo daquela fina camada de verniz, cremes e bâlsamos prá pele e roupas de estilista está um ser frágil e n é armado-se em duras que batem o mundo". Sábias palavras pra um mundo visto muitas vezes como uma usina de triturar consciências...