quarta-feira, junho 16, 2004

Leonardo DaVinci, a Tia-Pai, o Falo na boca de São João e uma serpente que anda por aí ( e um terapeuta com uma fixação por analisar pinturas)

Written as FREUD

Recentemente um colega pediu-me pra revisitar o quadro de Leonardo Da Vinci “Santa Ana, a Virgem, o Menino e São João Menino”. É um regresso pois fiz um estudo muito extenso deste quadro nos meus tempos de estudante, reflectindo sobre o visionamento do Abutre que Freud sugeriu na sua palestra em 1910 sobre outro quadro: “ A Virgem, o Menino e Santa Ana). De facto, é evidente a construção de um abutre do canto superior direito da pintura, elemento perturbador num quadro idílico e bucólico. Mas a minha reflexão não foi tanto sobre esse elemento mas sobre o olhar de Santa Ana e parti pra uma reflexão que citando o mesmo elemento biográfico da vida de Leonardo ( o facto de ser bastardo) se desenrolava noutro sentido explicativo do quadro ( o olhar perturbador e carregado de Santa Ana e a colocação das mãos de Maria sobre os genitais do Menino.
A premissa é simples: Santa Ana apercebendo-se do estímulo genital a Jesus por parte de Maria censura-a e corrige-a no papel de mãe, e é o filho dela que parece ter uma postura adulta, fruto de uma educação cuidada. Afastei-me assim do movimento clássico que usa esta imagética em tratados sobre homossexualidade pra mais perto da realidade familiar. Santa Ana é o Pai, e ele faz uma educação cuidada dos seus filhos, e Maria é a mãe, que quase deixa cair o menino e o castra pela sua omnipresença. O facto de o meu humilde estudo ainda hoje ser tão citado internacionalmente mostra a minha originalidade mas não a minha prossecução neste tema. De facto reflecti postumamente muitas vezes e das formas mais variadas sobre esta obra de arte. Em particualar, na ausência de S. João da pintura final. Será que morreu? Será que entretanto o falecimento do filho querido ao Pai fez com que ele tivesse uma candura anormal pra com o seu filho bastardo? Em ambas as pinturas a proximidade entre as duas personagens femininas é exasperante e rompe completamente com a distribuição figurativa da época. Na pintura final também é claro que Maria está sentada em cima de Santa Ana. Ora isto era muito comum na época, existem outros vários quadros de época, como os de Giotto, em que este elementos se cruzam mas em nenhum outro como neste quadro a intensidade final é tão vibrante. Maria já não toca e amachuca os genitais do Menino, e prepara-se pra o tomar no colo, ao contrário da pintura preparatória em que parece se preparar pra o abandonar. Além disso o Menino parece ter-se apoderado do Carneiro de São João, tendo este saído de cena, e o lado direito do quadro é o mais escuro, como que se João fosse “apagado da imagem”. Mas procurando bastante em numerosa biografia da época de Leonardo concluo que o filho mais velho de um dos nobres apontados como seu pai, o Conde de Ricci, se perdeu numa caçada no ano de 1506. Dada a data dos desenhos e a data do quadro final parece evidente a ligação entre a floresta, o desaparecimento de São João, a proximidade mais intensa entre Santa Ana e Maria ( de consolo talvez) e a clara fixação do olhar do Menino nos progenitores e não no seu irmão rival. Além disso, o olhar de Santa Ana no primeiro quadro revela uma clara atracção sexual por Maria, mostrando-se Santa Ana desdenhosa em segurar a criança e desejando Maria, mostrando a sua recusa em aceitar o Menino-Leonardo. Alías, a maõ improvisada pelo pintor aponta pró alto, chamando talvez a atenção pró facto de existir uma ligação fundida na Igreja que a impede de ter esse gesto com a criança ( falo obviamente do casamento que o Conde tinha). Além disso confundido com o aparente sinal de benção de Jesus a João está uma tentativa de Leonardo de tocar o Pai, uma tentativa que ele frustra afastando o seu braço. Em ambos os quadros sob os corpos fundidos das duas mulheres sao um elemento serpentino, elemento agudizado pelo facto de no primeiro caso o elemento serpentino estar em relevo ( devia portanto ser mais bem definindo) e no segundo caso estar na sombra ( em todos os quadros de Leonardo há um enorme cuidado no desenho dos pés quando eles são representados. De facto, esta serpente que sai em ambos os casos de dentro das mulheres foi representado como o pecado que era expiado mas pra mim parece evidente que o facto de o ponto de partida serem as próprias mãe e tia do Todo-Poderoso prá erupção da serpente reflecte o caráter ilegitimo da relação em que eles estavam envolvidos, os pais de Leonardo. No quadro com João há uma mão que segura o torso do Menino. Essa mão corresponde à posição inicial de Santa Ana, mas depois foi corrigida prá de Maria e está anomicamente incorrecta em relação à Virgem. Talvez tenha sido uma forma de chamar a atenção de Leonardo prá falta de apoio que teve na sua vida, pois o corpo do menino sem essa mão torta cairia mas a posição em que ele está a ser seguro não é nada confortável. Além disso, e este elemento só muito recentemente foi salientado ( Herkes, 2003), o braço incompleto de Jesus virado pra São João assemelha-se a um falo, num gesto de transferência de líbido, e aqui se justificaria a tal homossexualidade de Leonardo. Estou muito inclinado a aceitar esta perspectiva, principalmente por causa da dificuldade em Leonardo em falar de si próprio. Ainda uma última reflexão, esta de origem artística: o cuidado em salientar o pescoço de Maria como forma de reafirmar a sua feminilidade e a negação de um pescoço a Santa Ana em ambas as pinturas é evidente e os seus braços são muito mais grossos que os de Maria, realçando assim o desejo de separação dos elementos sexuais mariano e aniano. Mas isto sou só eu a falar ; )





Estou a divulgar isto em primeira mão neste blogue e espero seja do vosso interesse ; )

Com ou sem Euro, o produto nacional vence lá fora...

Writen as PIMPO


Aí está o Euro. Sempre fui cínico em relação a este acontecimento e é com particular prazer que noto as dificuldades de todos os que investiram nele em recuperarem o seu capital. Apostados nos gostos anglo-saxões e germânicos por putedo brasileiro e moldavo os meus irmãos encheram-se dessas meninas, muito prá além do que aconselharia o bom-senso. E quem é que ganha com isso, quem é? O irmão PIMPO que vos escreve estas linhas. Vejam bem que o putedo é uma questão sensível de abordar numa perspectiva internacional. Não só os gostos são diferentes de país pra país como os próprios clientes variam esses mesmos gostos nas suas viagem de lazer, quer façam turismo normal, sexual, ou neste caso, desportivo. Além disso, o turismo futebolístico não é um turismo de elites, mesmo que os países de onde eles venham sejam ricos. Apenas uma pequeníssima franja das falanges de apoio ás equipas do Euro estão alojados em hotéis de 5 estrelas e a maior parte veio com as famílias. Um homem de um país evoluído socialmente não diz à mulher que a vai deixar em casa enquanto vai acompanhar a equipa nacional, pra mais em países em que não é perigo prás mulheres e crianças irem a um estádio. Ou seja, pra um chulo de luxo este Europeu só vale mesmo pelo fornecimento de putedo aos jogadores a ocuparem os seus tempos livres, e esses contam com o apoio de unidades do seu país de origem deslocadas pró efeito ao nosso Jardim que previnem escândalos com empregados pagos por jornalistas a peso de ouro por trivia diversa. Ou seja, é preciso que eles de alguma forma adquiram o nosso contacto e confiem que não é uma partida, uma jogada, ou um serviço de menos qualidade. Exemplo disso é uma selecção que perdeu por mais de 4 golos recentemente. No fim desta derrota contacta-me o meu irmão na paz Hiavnevzki a precisar urgentemente de 5 vacas, dê por onde der, pois todas as meninas dele estão requisitadas e há pedido de mais 5 pra aquecer ainda mais os corações dos pobres jogadores de Leste. Combina-se um preço intermédio entre o arbitrário e o exorbitante, escolho 5 meninas com look de Leste, meto-as no carro e assim entro em contacto com a dita selecção. Por mais breve que seja o contacto desta selecção com o solo português, ter tido vaquinhas a trabalhar com estruturas estrangeiras é sempre bom pra um chulo como eu. Contactos podem significar permutas, trocas, negócio e isto tudo à custa de ter de suportar o meu amigo a injectar-se enquanto me explica como bater numa puta sem a deixar marcada pró cliente. Considero-me um defensor do produto nacional e portanto um exportador. Uso de todos os meus contactos pra colocar meninas portuguesas na arena fodilhística interncional daí que é fácil que um qualquer chulo a acompanhar uma banda ou uma equipa estrangeira tenha alguma noção de que chegados a estas bandas têm de levar com o PIMPO. O envio de uma Dama pra um país estrangeiro desenvolvido é motivo de vitalidade prá imagem do chulo no estrangeiro. Assim, ele é contactado por clientes do chulo no país de origem como forma de manter um equilíbrio na qualidade da companhia feminina pois poupo-lhe o treino e a angariação, momento sempre difícil e que, quanto a mim, destingue um bom chulo de um mero explorador de mulehres. Além disso, a diversificação das meninas mostra aos outros chulos que estámos dotados de capacidade pra, lidando com a diferença, unificar-mos todas as meninas num produto que sempre uniforme não deixa de ter imensa qualidade. Ora esta qualidade de serviço e acatamento de ordens e instruções, que não depende de a menina ser passiva e estúpida, é extremamente difícil de atingir, nomeadamente quando se lida com um mercado tão exigente como o dos clientes de luxo e com meninas tão novas como são as de 18. Mas vejam bem: uma chamada de um jovem colega de Houston no Texas pedindo 6 meninas pra acompanhar o herdeiro de uma fortuna de petróleo pode significar metade do rendimento do chulo nesse mês, um Porsche novo na garagem, uma casa nova perto do mar, e um local pra onde enviar meninas profissionais a peso de ouro. A questão das transferências é muito importante pra um chulo internacionalista. Tentem compreender: produto de qualidade é sempre raro em qualquer país do mundo, seja Portugal ou a Costa do Marfim.
Recentemente envolvi-me numa transferência pra um país do Médio Oriente de um casal de irmãs gémeas. Idênticas e igualmente atrevidas, tinham feito as delícias de um conjunto de técnicos que, completamente loucos, as tinham levado a passar algum tempo ao Principado do Brunem. Lá elas entraram em contacto com um dos grande chulos da região, um irmão americano com quem chulei em Londres, Jack Zeffery. Deliciado com o á-vontade das jovens, Jack teve uma atenção rara nestes dias de capitalismo selvagem. Entrou em contacto comigo e disse se podia “fazer a cabeça” ás meninas. Não que ele não tenha tentado pelos seus próprios meios mas não conseguindo não desistiu por se aperceber que ia ter de pagar mais pelas meninas. Como qualquer chulo moderno, o que interessa é quanto se vai ganhar, não tem valor o preço que se paga por ter a menina, mas deve-se tê-la satisfeita e perfeitamente convencida de estar satisfeita. Uma questão profunda que, no meu parecer e experiência pode significar o dobro do tempo de trabalho connosco por parte da menina, o que pode significar nas meninas e ladies de topo qualquer coisa como 150.000 euros de lucro. Assim, o contacto do Jack pareceu-me acima de tudo uma demonstração de natural interesse e respeito pelas minhas meninas. Não as pressionou, foi simpático, obteve o contacto do chulo delas e contactou-me com propostas concretas. No caso, 100.000 por cada menina. Sendo o mundo putal um mundo volátil, devem considerar esta oferta principesca, porque a qualquer momento uma menina pode ser magoada por um cliente e deixar de exercer, pode mudar de ideias quanto a estar sob a alçada do chulo, pode apaixonar-se ou um cliente apaixonar-se por ela e com uma queca por dia ela mesmo não gostando dele ganhar muito mais dinheiro ou qualquer outro dos imensos escolhos que tornam a relação contratual tão curta. Portanto, a oferta era irrecusável e portanto pus todos os meus dons encantatórios ao serviço do brother JaxZax. Mas lá está, um chulo não tem garantias legais sobre as suas meninas, não existe contrato de trabalho, portanto, apesar de ninguém parecer perceber isso, nós somos a parte fraca de uma relação prostituta-chulo. Nós é que perdemos a menina, ela simplesmente vai trabalhar pra outro lado, e nós dependemos de questões tão frágeis como a boa-vontade da menina em entregar-nos parte dos lucros como forma de garantir o nosso rendimento. Enfim... mas voltando ás gémeas. Desloquei-me à cidade, conversei com as meninas, garanti-lhes regresso totalmente livre de encargos, mostrei a minha amistosidade pra com Jack e como da noite pró dia e depois de nessa noite comprovar a qualidade dos tacos de mulher do meu irmão que me foram entregues como sinal de hospitalidade lá as deixei felizes da vida. De salientar que é comum entre chulos esta hospitalidade. Mais do que mostrar-lhe a cidade, deve-se mostrar o putedo. Uma boa puta vale por 1000 viagens a pontos históricos de uma cidade. A forma como mama na verga, a forma como engole esperma, de um gole só ou em leves chupadelas. A dificuldade em fazer anal, a forma como nos gaba a verga, a nossa forma de fazer sexo, os gemidos se são verdadeiros ou falsos... uma meditação que me levará ao próximo post.
E lá voltei com, com menos 2 funcionárias e 200.000 no fundo falso da mala.